sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Thank's God it's Friday!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

18.49

Porra! Já merecia uma boa notícia, já merecia um empurrão, um acontecimento, daqueles bons, que até contamos aos amigos e aos amigos dos amigos que nem sequer nos conhecem.

Preciso deste choradinho neste momento,desculpem. Desculpem a lamechiche, a ingratidão, a mesquinhice.

Preciso deixar cair uma lágrima mas não tenho tempo pois estou inundada em trabalho, daquele que calha sempre a mim e nunca aos outros. Daquele de merda, que faz doer os olhos e demora. Daquele que se estentede para além das horas pagas e do qual nunca vamos receber um elogio.

Porra! Merecia sair daqui agora e ser um bocadinho feliz e não contrariada, fazer aquilo que me apetecesse dentro de limites mais do que aceitáveis. Mas não. Isso é um luxo. É um luxo trabalhar há dez anos, com uma licenciatura e uma pós~graduação e poder sair do trabalho para a MINHA casa. 'Tás maluca ou quê?? Julgas qu és rica?? Para poder alugar um T1 algures por ai (que não linha de Sintra/concelho da Amadora, por favor)...'tá maluca, a miúda. Ter uns momentos de privacidade com o ente amado? Sonha, sonha...
Ir jantar fora num sitiozinho acolhedor com um menú reconfortante? Tem juízo!

Não, nada disso. Aguenta. E não te queixes.

17 de Janeiro de 2012

Engraçado. Ontem adormeci em Portugal e, quando acordei, parecia que estava na China.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ai Deus! Deusinho! Deus do céu! Dai-me paciência que hoje acordei com pouca!

Há dias que já não há paciência para aturar malucos e doentes! Eu estudei para ser asisstente social mas não estou a exercer nem a receber para isso por isso alto lá!

É a chefe desiquilibrada, é a colega deprimida, são os fornecedores enfurecidos...give me a break!!!!!

Ok que eu não sou santa no que diz respeito a desiquilíbrio, depressão, muito menos fúria mas eu vou oscilando entre uma coisa e outra, podendo comparar-se a minha personalidade a uma caixinha de sortido de miniaturas (ora agora vai um mini pastel d enata, ora agora um pastelinho de feijão e por ai fora). Agora assim, tais características concentradas e em tamanho gigante, ninguém aguenta, é um enjoo!

Bem, por agora fico-me por aqui, com a sensação, no entanto, de que ainda voltarei a este tema hoje.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A crise, a crise...mais uma vez, a crise!

E o outro lado da crise? Fazemos contas à vida, quanto nos sairá a mais do bolso e quanto a menos nos entrará no mesmo. Conto os euros acrescidos no passe, no café, no telemóvel, aqui e ali. Vejo os outros contarem os mesmos sacanas do euros que crescem na prestação da casa, do carro e nessas coisas todas que eu ainda nem tenho e não vislumbro ter.

Mas há uma coisa que não dá para contar. O outro sofrimento da crise, outros danos que se sofremos que não dão para contabilizar. Ou será que até dão? São três as pessoas que estou em vias de «perder» graças à crisezinha fofinha e a este paísinho queriduxo. E isto é por alto, porque podem haver mais!

E julgam que é só por cá? Não. Animem-se. Sei de outro país onde tal acontece. Lá é o «prato do dia». As pessoas já não parecem ligar muito às distâncias criadas, parece ser um destino escrito à nascença para quase todos. A separação dos mais queridos. E eles já não estranham. E eu estranho tanto. Será que daqui a 50 anos também seremos assim? Imunes à saudade.

Não se fala nos noticiários deste lado da crise. Mas entre as quatro paredes de casa, nas mesas do café contam-se as «novidades». «Vou para fora». E o meu coração vai cada vez mais para dentro, encolhido, com medo do vazio que vai sentir, com mais um amigo longe.