segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Este Natal o que eu quero receber é isto:


: )

Para comemorar ou afogar as mágoas.
Não é pelas prendas que não poderei comprar, não é pelo dinheiro que poria de parte para ter uns dias de férias algures, não é pela segurança de ficar com uma parte do curso já pago, não é pelo jeito que dava comprar umas coisinhas quentinhas para vestir...é porque é um DIREITO!

É porque cumpri a minha parte, porque fiz o que o que devia, é porque mereço porque é a lei.

É porque não tenho pais ricos nem avós, não tenho cunhas nem «envelopes», não tenho poupanças nem aplicações. Mas mais uma vez o digo, é porque é um DIREITO.

Poderá não ser para o ano, poderá não ser nunca mais, mas este ano eu sei que ainda o é.

É por isso que me custa, é por isso que me revolto (uma vez mais), é por isso que estou triste, preocupada, enfim...e o que é que posso fazer? o quê? o quê? o quê????
«Não façam grandes despesas a contar com o subsídio.»

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

2ª feira

Hoje estou muito bem disposta. Tive um fim-de-semana agradável, estive com grande parte das pessoas que gosto, descansei, ri-me, aprendi. Começou na sexta à noite e acabou hoje de manhã. Tem que se fazer justiça. Se digo mal de tanta coisa aqui, também tenho que exaltar os bons momentos.

E tive bons momentos. Acho que se via na minha cara hoje de manhã. Agora...not so much.

(quero agradecer, uma vez mais, ao meu formidável emprego e a todos os que por aqui desempenham, de forma estupenda, o seu papel de trastes e aventesmas. o meu obrigada!)

futilidades deliciosas

Vou lendo uns blogs sempre que posso, não tanto como gostaria. Alguns interessantes, outros menos. Mas, na minha opinião, todos merecem ser lidos (se tal fosse possível). Então não merecem? É alguém que lá está, do outro lado, seja lá onde for, a oferecer-nos o seu tempo, as suas palavras, ideias, gostos, desejos, sugestões,...tanto. Podemos gostar ou não. Mas merecem a atenção de alguém :)

(reparem, o meu não tem, neste momento que VOS escrevo, caros leitores inexistentes, NENHUM seguidor, o que faz parecer que o meu blog não merece existir. Mas acreditem, eu sigo-o com a maior das fidelidades. Aliás, eu estou inscrita como seguidora. Sou eu, a «1 seguidor». Mas o motivo para isto assim acontecer eu explico um dia, mais à frente)

Ora, mas esta conversa toda para quê??

Porque reparo num elemento comum a quase todos os blogs: as futilidades. Há uns que são só disso mesmo, outros poucos que não as têm e, a maior parte, tem-nas de quando em vez.

Isto tudo como introdução para as MINHAS futilidades:



Quero estes dois perfumes, sff. São caros *, são chics a valer, são magníficos.

Quero.

(*porque é que são sempre?)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Este post é só para criar uma certa distância entre as palavras de um sábio, pacificadoras e ponderadas, daquelas que, eventualmente, eu venha a escrever no post seguinte. Diz -me a experiência que poderão ser raivosas, revoltadas, chegando ao ponto de conter até asneiras!! Vejam só...

Gosto dele. E ainda não o tinha aqui dito.


Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.



Dalai Lama

O contrasenso

Eis senão quando...

O inverso acontece! Dia normal, com algum sol, é certo, porém, está frio. Boa disposição e energia. Palavras do dia.

Deixem-nas estar. Deixem-nas estar o tempo que quiserem, ponham e disponham, usem e abusem.
Mas porquê?? Não aconteceu nada! Quero acreditar que é o meu estado natural. O de toda a população mundial! Só que há dias que...a coisa descamba, vai-se lá saber porquê. (PORQUÊ? PORQUÊÊÊ???)

Sinto como se nada pudesse estragar o meu dia, sinto-me agradecida por tudo o que tenho, pelos meus amigos, família, saúde, agradeço a deus e peço-lhe protecção.  Do fundo de mim.

Não poderiam ser todos os dias assim? Talvez não. Talvez não lhes desse tanto valor. Mas, sem dúvida, a vida seria muito mais fácil.
E toda esta urgência não traz coisa boa...

É mesmo para dizer mal, queixar-me e lamentar-me que quero aqui vir. Olhem que é melhor assim, quem está à minha volta e em contacto comigo, agradecerá.

Hoje perguntei a uma amiga, porque será que temos estes dias assim, fases, que tudo parece insuportavél, sem ponta por onde pegar mesmo, e, no entanto, está tudo igual ao dia anterior? Será hormonal, perguntei eu. Ela disse que dizem que é do tempo. Caramba, tanta coisa tanta coisa com a evolução do ser humano e agora andamos aqui sujeitos a alterações do humor por causa do tempo?? por causa dos aguaceiros, por vezes fortes, ventos soprando com rajadas e nevoeiro ou neblinas matinais?? Não aceito esta explicação.

Menopausa? too soon...

Distúrbios emocionais? oh pa, sei lá!

Talvez a resposta já a tenha dado, lá em cima. «está tudo igual ao dia anterior».

Notinha de rodapé: esta mensagem vem na sequência da anterior, logo dia 11 de Novembro. Mas eu esqueci-me de clicar no «publicar». Ups.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Rápido! Preciso vir aqui escrever urgentemente, saiam da frente!!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Estou chocada. Com as lágrimas prestes a rebentarem (mas eu aguento-as, como quase sempre).

As palavras magoam, já todos sabem. As que veem dos nossos mais queridos, ainda mais. Mas tal acontece, normalmente, numa zanga, numa discussão, onde as palavras são trocadas à laia de tiroteio, sem pensar, não ponderadas. Muitas das vezes pedem-se desculpas. Tudo se resolve. Outras vezes, tudo se perde.

Mas do que falo não é disto. 

Falo de uma conversa banal, no msn até, onde alguém muito meu amigo me está a dar conselhos e instruções de como ser feliz e suportar as injustiças que por estes dias pairam no meu ar. Alguém que passa a vida a queixar-se e que, a meu ver , tem uma vida facilitada (ok, a vida dos outros nem sempre é o que parece). Esse alguém vem-me ensinar como suportar o meu dia-a-dia. A mim, que não tenho tido uma vida difícil mas, também, não a tenho tido facilitada.

Passo a explicar: a minha vida é como...o meu percurso para o trabalho. De carro seriam dez minutos, de transporte é uma hora e meia! Eu chego lá, mas mais tarde, cansada, algo despenteada e transpirada. Pelo caminho apanhei trânsito, fui dar uma volta que não lembram a ninguém, tive que levar com os maus cheiros dos malcheirosos e com as ordinarices dos ordinários. Mas eu chego lá.

E durante este percurso faço o que faço, também, ao longo da minha vida. Tudo o que esteja ao meu alcance para que passe agradavelmente, para que esteja alegre e bem disposta e, se possível, seja tempo útil para aprender algo mais. Leio, oiço música, escrevo, danço, toco (está quase!) e, principalmente, rio. Com vontade, sem vontade, com vontade de chorar mas, quase sempre, com gosto!

Portanto, a mim ofende-me e magoa-me que alguém me venha dizer para «descansar», «para não me preocupar tanto com as coisas», «para olhar lá para fora e ver o sol» «para ouvir música»! Porque eu já faço isso. Eu sou perita nisso! Eu tenho mestrado, doutoramento, sou cátedra nisso!

É verdade, sou revoltada de nascença, queixo-me de muita coisa, as minhas frases começam muitas vezes por «ai!», qual fadista portuguesa. Mas raramente desisto. Raramente trato mal alguém. Raramente me isolo. Raramente perco a oportunidade de partilhar o meu tempo com alguém pois considero isso O MELHOR DO MUNDO. Raramente deixo de fazer alguma coisa porque «é longe», «é tarde», «'tá frio», «'tá a chover».

EU VIVO.

O máximo que eu posso e me é permitido. Não estou cansada para viver a não ser quando estou realmente cansada. Ai páro. Mas, acreditem, é um fenomeno recente. Porque a vida me mostrou há coisa de um ano que é preciso parar um pouco. Para não parar de vez...

Tenho o direito a estar indignada. Tenho o direito a querer fugir daqui, buscar alternativas porque o meu ar está a ser cortado. Estou a perder a ESPERANÇA. E isso é o fim. E o meu fim não é agora : ) (lembram-se? lá em cima...gosto muito de viver!).

Por isso, não me digam para beber chá quando estou a ser explorada, não me digam para respirar fundo quando estou a ser ameaçada, não me digam para olhar para o sol quando estou a ser maltratada!

Eu estou INDIGNADA! Eu estou VIVA!

Into the wild

"So many people live within unhappy circumstances and yet will not take the initiative to change their situation because they are conditioned to a life of security, conformity, and conservatism, all of which may appear to give one peace of mind, but in reality nothing is more dangerous to the adventurous spirit within a man than a secure future. The very basic core of a man's living spirit is his passion for adventure. The joy of life comes from our encounters with new experiences, and hence there is no greater joy than to have an endlessly changing horizon, for each day to have a new and different sun."