Diz-se que as relações são feitas de grandes coisas, de um complexo de sentimentos, grandiosos e poderosos. Será que são? Tenho mais a sensação que são feitas de pequenos momentos, de partilhas rotineiras e de conversas banais.
Sabes do que sinto falta?
Porque eu sei que gostas de mim, eu sei que queres estar comigo. Não pus isso em causa.
O que está em causa é que não te contei as novidades da dança, não te contei as histórias do dia de sábado, não tive oportunidade de falar pessoalmente sobre a alegria de poder ver aquele concerto que sempre quis ver, não consegui acabar de te contar as coisas que comprei no domingo.
Não soube o que fizeste naquela sexta-feira, não sei como correm aqueles trabalhos que andas a fazer (ou já não andas?), não sei o que fizeste no domingo. Pouco sei.
Vai-se a ver, e o Amor não é feito de material tão nobre assim. É feito do dia-a-dia. É feito da sensação de que as nossas simples vidas estão entrelaçadas e não existem paralelamente.
Chama-se a isto «controlo»? Eu cá acho que não que eu detesto que me controlem e chamo a isto Partilha! Lealdade. Empatia. Cumplicidade.
Eu gosto que contem comigo.
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